quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Computação ubíqua e arquiteturas orientadas a serviço

A popularidade de SOA estende-se ao domínio da computação ubíqua. Suas características de baixo acoplamento e independência de plataforma a fazem um candidato ideal para integrar dispositivos ubíqüos. Enquanto a semântica de SOA está sendo padronizada, seu uso em computação ubíqua está sob pesquisa e sendo experimentada. A importância dessa relação deve-se ao fato dos dispositivos móveis estarem tornando-se a nova plataforma cliente das aplicações. Embora, no restante deste artigo seja usualmente citado o termo dispositivo móvel, o seu real significado é qualquer dispositivo, normalmente de pequeno porte, móvel ou não, como por exemplo um aparelho de ar condicionado, um refrigerador, um forno de microondas, etc.

A relação de SOA com a computação ubíqua está diretamente ligada à utilização de Web Services em dispositivos móveis. Essa utilização pode ser feita de duas formas: dispositivos móveis como consumidores de Web Services, a mais comum; dispositivos móveis como fornecedores de Web Services, até certo ponto, ainda um desafio.

Portanto [1], dispositivos móveis podem tanto consumir como fornecer serviços. Essencialmente, um dispositivo móvel torna-se um par (peer). Ambas as características são necessárias para uma extensão sem costura de SOA para pequenos dispositivos, o que habilitaria a participação transparente em processo de negócio.

[1] D. Linthicum, “SOA Meets Mobile Devices”, A CEO's Guide to EAI, SOA, & Business Integration, Outubro de 2004. Disponível em http://blogs.ittoolbox.com/eai/cto/archives/soameets-mobile-devices-2005.

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